Grêmio Recusa Proposta Inicial do Boca Juniors por Marchesín e Exige Valor Superior

Grêmio diz "não" à oferta do Boca por Marchesín

O vai e vem do mercado agita os bastidores do Grêmio. Desta vez, o alvo da vez é o goleiro Agustín Marchesín. Boca Juniors tentou levar o argentino de volta para casa, mas chegou de mansinho com uma proposta inferior a US$ 1 milhão, algo perto de R$6,2 milhões na cotação atual. O Grêmio não pensou duas vezes: recusou na hora. Para o clube gaúcho, esse valor está muito longe do que consideram justo por um jogador que virou referência não só debaixo das traves, mas também no vestiário. Marchesín é visto como verdadeiro líder, alguém que conquistou confiança do elenco e do técnico Gustavo Quinteros logo de cara.

Aliás, Quinteros deixou claro para a diretoria: não quer abrir mão do goleiro à toa. Só libera se for por uma proposta realmente satisfatória financeiramente. E não é só pelo desempenho em campo — Marchesín mexeu com o clima do grupo. A presença dele entre os jogadores é vista como fundamental para manter a estabilidade em um ano de enorme pressão por resultados.

Negociação segue quente e Boca prepara novo lance

Mesmo tendo a primeira investida recusada, o Boca Juniors não jogou a toalha. Já acertou tudo com Marchesín em termos pessoais e agora planeja aumentar a oferta, tentando facilitar a liberação. A estratégia é negociar diretamente com o Grêmio para chegar ao valor que o clube brasileiro espera e, assim, fechar antes do fim da semana. De olho nisso, dirigentes argentinos demonstram otimismo nos bastidores, acreditando que um novo acordo pode ser selado nos próximos dias.

Marchesín, inclusive, está apenas acompanhando à distância. O goleiro segue afastado dos gramados se recuperando de um desconforto muscular, o que o tirou da pré-temporada do clube. Apesar de não estar treinando com o grupo, sua ausência não diminuiu o interesse do Boca, que trata a contratação do experiente arqueiro como prioridade para reforçar a meta neste início de temporada.

O contrato do Marchesín com o Grêmio vai até dezembro de 2025. Isso significa que o tricolor não tem pressa e sabe que, caso queira vender, pode exigir o pagamento de uma multa ou negociar valores mais vantajosos. Não há chance de liberar o goleiro por proposta abaixo do que avaliam como justo para o mercado. Se Boca Juniors quiser mesmo contar com o carrancudo líder, terá que abrir o bolso, pois o Grêmio joga duro.