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Fluminense 2 x 0 Inter de Milão: horário e onde assistir às quartas do Mundial contra o Al-Hilal

Fluminense 2 x 0 Inter de Milão: horário e onde assistir às quartas do Mundial contra o Al-Hilal set, 1 2025

Fluminense derruba a Inter e carimba vaga nas quartas

Jogo grande pede personalidade, e o Fluminense entregou isso desde o primeiro minuto em Charlotte. No Bank of America Stadium, a equipe brasileira venceu a Inter de Milão por 2 a 0, nas oitavas do Mundial de Clubes 2025, e mostrou que não foi aos Estados Unidos para fazer número. Gol relâmpago de Germán Cano, atuação sólida da defesa e um fechamento com chave de ouro de Hércules nos acréscimos. Resultado que empurra o Tricolor para as quartas de final e reforça a presença brasileira no torneio ao lado do Palmeiras.

O roteiro ajudou: com três minutos, Cano apareceu como centroavante deve aparecer. Pressão na saída italiana, erro forçado e finalização precisa. O argentino de 37 anos, velho conhecido por decidir em pouco espaço, deu ao Flu a vantagem que muda qualquer plano de jogo. A partir dali, o time de Renato Gaúcho controlou as zonas do campo com disciplina e inteligência. Nada de heróis isolados: linhas compactas, cobertura bem ajustada e leitura correta dos momentos de acelerar e de respirar.

A Inter de Milão, vice-campeã europeia, não recuou. Pelo contrário: após o susto, empurrou o Flu para trás com Lautaro Martínez e Marcus Thuram alternando movimentos para abrir espaços. O setor ofensivo italiano buscou cruzamentos e diagonais curtas, tentando explorar a segunda bola. Em duas chegadas, o gol brasileiro balançou: uma bola no travessão e outra salva por Fábio, que fez defesas típicas de quem enxerga o jogo meio segundo antes dos outros.

Nos momentos de maior pressão, o Fluminense foi fiel à ideia: sem esticar a bola a esmo, trabalhou passes curtos para sair da área e ganhar campo. Quando precisou, recorreu à ligação mais longa para escapar do cerco e reorganizar o posicionamento. O equilíbrio veio também do meio-campo, que protegeu a entrada da área e fechou o corredor central, obrigando a Inter a ir para o lado. Ali, os duelos foram limpos, firmes e, principalmente, sem faltas bobas perto da área.

Renato mexeu no tempo certo para refrescar o time. A Inter já estava com quase todo mundo na frente quando Hércules, que havia acabado de sair do banco, encontrou a bola do jogo nos acréscimos. Aos 48 do segundo tempo, ele atacou o espaço, finalizou com calma e matou a partida. Grito preso na garganta do torcedor tricolor espalhado pelas arquibancadas de Charlotte e pela madrugada no Brasil. Jogo decidido com assinatura da base e do elenco.

O 2 a 0 contou uma história de maturidade. Não foi apenas uma noite inspirada do goleiro e do artilheiro: foi um time que entendeu o adversário, aceitou sofrer quando necessário e foi letal quando teve chance. Diante de um rival com elenco caro, finalista continental e acostumado a ditar o ritmo, o Flu mostrou que sabe competir em alto nível por 90 minutos. Isso, em torneio curto, costuma valer muito.

O resultado também reforça o peso do futebol brasileiro no Mundial desta edição. Com o Palmeiras já nas quartas, o avanço do Fluminense garante dois representantes do país entre os oito melhores. Para quem olha de fora, é um recado claro: o calendário apertado no Brasil não impede times bem organizados de encarar a elite europeia e asiática de frente.

Quartas contra o Al-Hilal: horário, cenário e onde assistir

Quartas contra o Al-Hilal: horário, cenário e onde assistir

Agora a chave vira rápido. O Fluminense enfrenta o Al-Hilal nas quartas de final, na sexta-feira, 4 de julho de 2025, às 16h (hora local), no Camping World Stadium, em Orlando, Flórida. O rival vem de uma classificação pesada: 4 a 3 na prorrogação contra o Manchester City, em um dos jogos mais quentes do torneio até aqui. Time cascudo, experiente em decisões continentais e com repertório para atacar por dentro e por fora.

O duelo promete choque de estilos. O Flu costuma valorizar a posse, usar a bola para respirar e acelerar quando encontra o passe vertical. O Al-Hilal transita rápido e tem chegada forte pela área, especialmente quando encontra espaços nas costas da defesa. Em jogo eliminatório, os detalhes pesam: atenção aos escanteios, às segundas bolas e às transições após perda. O banco de reservas também deve ter papel importante, como já teve em Charlotte.

Para o torcedor, vale o serviço:

  • Jogo: Fluminense x Al-Hilal – quartas de final
  • Data: sexta-feira, 4 de julho de 2025
  • Local: Camping World Stadium, Orlando (EUA)
  • Horário: 16h (hora local de Orlando)
  • Transmissão: DAZN (exclusiva)

A transmissão do Mundial está exclusiva no DAZN. O jogo estará disponível ao vivo para assinantes na plataforma de streaming, com acesso em celulares, tablets, smart TVs e videogames. Para quem estiver no Brasil, vale ficar atento ao fuso: a partida começa à tarde no horário da Costa Leste dos EUA, com diferença de uma hora em relação ao horário de Brasília durante o verão norte-americano.

Além do impacto esportivo, o jogo vale muito em termos de confiança. Classificar contra a Inter, segurando um time que cria volume até contra defesas fechadas, dá combustível para encarar um adversário que não costuma perdoar erro. O Fluminense sai das oitavas com a sensação de que sabe administrar placares, que tem goleiro decisivo e que dispõe de opções de banco capazes de mudar a história quando o cansaço bate.

Renato Gaúcho deve manter a espinha dorsal e avaliar ajustes finos de acordo com o comportamento do Al-Hilal. A linha defensiva precisa repetir o nível de concentração que mostrou em Charlotte, principalmente nos cruzamentos rasteiros que atacam o primeiro pau e no acompanhamento dos meias que chegam de trás. No meio, a chave é não afundar demais. Quando a equipe recua além da conta, abre-se espaço para arremates de média distância; quando sai no tempo certo, força o erro e recupera a bola de frente.

Na frente, Cano dispensa apresentações. Ele vive de milímetros e de leitura de lance, e o Fluminense já entendeu como potencializar isso: cruzamentos com endereço, passe de segurança na entrada da área e bola limpa para a finalização. Pelos lados, o time precisa alternar amplitude e infiltração, gerando superioridade em zonas curtas para escapar da pressão inicial do adversário.

Do outro lado, o Al-Hilal chega confiante após derrubar o City num jogo que ninguém chamaria de simples. O time saudita sabe alongar o campo e tem boa bola parada ofensiva. Se o Flu controlar o ritmo, tirar velocidade dos primeiros 20 minutos e não conceder faltas próximas da área, a partida tende a entrar no desenho que o Tricolor prefere.

Há, claro, o componente ambiente. Orlando costuma oferecer calor e umidade em julho. Gestão física conta: hidratação, rotação do elenco e substituições no momento certo. Foi assim que o Flu chegou inteiro ao fim do jogo em Charlotte e encontrou o 2 a 0. A experiência recente ajuda a dosar as energias sem perder o controle emocional da partida.

Para o torcedor tricolor, a mensagem é simples: o time mostrou que aguenta pancada, que sabe sofrer sem se desorganizar e que tem punch para matar quando a chance aparece. Em mata-mata, isso é meio caminho. As quartas agora medem até onde vai esse teto. O palco está montado, a confiança veio no tempo certo e o adversário é do tamanho do desafio.

Com os dois brasileiros vivos no torneio, o Mundial ganha um tempero especial para o público do país. Cada jogo vira vitrine, e cada detalhe vira assunto de barra e arquibancada. O Fluminense chega às quartas com autoridade conquistada no campo. Agora é ver se esse plano de jogo, que já derrubou um gigante europeu, também segura a pressão de um campeão asiático em alta.