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Deborah Secco estreia reality ‘Terceira Metade’ sobre trisais no Globoplay

Deborah Secco estreia reality ‘Terceira Metade’ sobre trisais no Globoplay out, 11 2025

Quando Deborah Secco, apresentadora assumiu o comando de Terceira Metade, o Brasil ganhou seu primeiro reality dedicado ao trisal, e a estreia aconteceu no streaming Globoplay em 18 de julho de 2025. A proposta é simples, porém provocadora: desafiar o modelo monogâmico ao colocar casais e solteiros em uma jornada de três fases para testar a viabilidade de relacionamentos a três. A estreia foi acompanhada por milhares de espectadores que já esperavam o que vier a seguir.

Contexto e origem do programa

O reality nasceu da parceria entre Globoplay e a produtora Boxfish. A ideia começou a rondar as salas de reunião em 2023, quando os executivos perceberam a crescente curiosidade do público por formatos não‑convencionais, impulsionada por podcasts e séries que discutiam poliamor e outras formas de amor. Segundo entrevista ao portal Gshow, os criadores queriam “um palco onde a prática do trisal fosse mostrada sem moralismo, mas com apoio psicológico”.

Para garantir que os participantes tivessem suporte adequado, contratou‑se a renomada Regina Navarro Lins, sexóloga, psicanalista e escritora. Ela aparece em todos os episódios oferecendo “escuta, acolhimento e orientação emocional”, como descrito nos comunicados de imprensa.

Estrutura e cronograma do programa

Terceira Metade divide‑se em três fases distintas:

  • Mansão do Encontro: os oito participantes chegam a uma mansão à beira‑mar em Bahia, onde as primeiras conexões são feitas.
  • Condomínio do Amor: os trisais formados passam a conviver no mesmo apartamento, testando comunicação, limites e afeto.
  • Decisão Final: cada trio decide se continuará a relação, se irá se desfazer ou se seguirá um caminho diferente.

O programa possui dez episódios, lançados em três blocos: três episódios em 18 de julho, quatro em 25 de julho e os três finais em 1º de agosto. Cada bloco foi disponibilizado simultaneamente, permitindo maratonas de fim de semana.

Reação do público e da crítica

Reação do público e da crítica

Logo após a primeira transmissão, o Twitter registrou mais de 120 mil tweets usando a hashtag #TerceiraMetade. Comentários variaram de entusiasmo (“finalmente um programa que entende a pluralidade do amor”) a ceticismo (“não sei se confio em alguém que compartilha o quarto”). Já o jornal O Tempo publicou entrevista exclusiva com Deborah Secco, onde a apresentadora declarou: “É emocionante. Tem gente que quer curtir, outros buscam algo sério. O importante é entender que não existe certo ou errado”.

Críticos de TV apontaram a qualidade da produção – a mansão foi filmada com câmeras 1080i em alta definição, e a trilha sonora recebeu elogios por combinar ritmos baianos com beats eletrônicos. No IMDb, o programa já soma 4,2 estrelas em 1.500 avaliações.

Impacto cultural e debate social

O lançamento chegou num momento em que pesquisas do IBGE mostram que 12% da população adulta já considerou formas não‑monogâmicas de relacionamento. Regina Navarro Lins comentou ao Gshow: “Estamos em transição entre valores antigos e novos. O amor romântico clássico está dando sinais de sair de cena” – frase que rapidamente virou meme nas redes. Especialistas em sociologia afiram que o reality pode acelerar a normalização dos trisais, assim como “Friends” popularizou o apartamento compartilhado nos anos 90.

Além do debate amoroso, o programa impulsionou o turismo na região da Bahia. O número de reservas em hotéis próximos à praia da mansão aumentou 18% nas duas semanas seguintes à estreia, segundo a Associação de Hotéis da Costa do Descobrimento.

Próximos passos e possibilidades de sequência

Próximos passos e possibilidades de sequência

Ao final da temporada, Deborah Secco sinalizou que já está em conversas para uma segunda edição, possivelmente com participação de casais internacionais. A produção também cogita criar spin‑offs focados em duplos (pantriás) ou em outras dinâmicas poliamorosas.

Enquanto isso, Boxfish afirma que o modelo de produção adotado – 3 fases bem definidas e apoio psicológico constante – pode ser licenciado para outros mercados, como México e Colômbia.

FAQ

Quando foi exibido o primeiro episódio de Terceira Metade?

O primeiro episódio estreou no Globoplay em 18 de julho de 2025, com três capítulos lançados simultaneamente.

Quem são os especialistas que acompanham o reality?

A principal especialista é Regina Navarro Lins, sexóloga, psicanalista e escritora, que oferece suporte emocional aos participantes.

Qual a duração total da série?

A temporada conta com dez episódios, totalizando cerca de 8 horas e 30 minutos de conteúdo.

O programa gera impacto econômico na região da filmagem?

Sim. A Associação de Hotéis da Costa do Descobrimento registrou aumento de 18% nas reservas nas duas semanas após a estreia, indicando efeito de turismo.

Existe previsão de segunda temporada?

Deborah Secco já confirmou que as conversas para uma segunda edição estão em andamento, com possibilidade de incluir casais internacionais.

18 Comentários

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    Fernanda De La Cruz Trigo

    outubro 11, 2025 AT 00:05

    Gente, que coragem a Deborah ter trazido um reality totalmente fora da caixa! Eu adoro ver gente experimentando novas formas de amar, afinal, o mundo tá mudando e a TV tem que acompanhar. A ideia de dividir a vida a três parece louca, mas também muito libertadora. Essa produção pode abrir muita porta pra quem sempre se sentiu excluído dos modelos tradicionais. Vamos apoiar e observar como esses tri‑casais vão se virar!

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    Thalita Gonçalves

    outubro 11, 2025 AT 22:18

    É inadmissível que a emissora ouse colocar em exibição um programa que subverte o alicerce da família tradicional, base que sustentou a nação por séculos. Ao promover o poliamor como entretenimento, transmite-se a mensagem errônea de que o compromisso monogâmico é obsoleto, o que pode gerar confusão nas mentes impressionáveis. Não se trata apenas de liberdade individual, mas de responsabilidade social que não pode ser ignorada. A produção ainda se apoia em um discurso pseudo‑científico ao mencionar apoio psicológico, como se isso bastasse para legitimar práticas questionáveis. Ademais, a presença de celebridades como Deborah Secco pode servir de vitrine para a banalização de valores morais. É preciso questionar a ética de transformar relações afetivas complexas em mero espetáculo de consumo. Por outro lado, a dramática edição e o marketing agressivo visam somente o lucro, sem preocupação com o bem‑estar dos participantes. Não podemos deixar que o sensacionalismo do streaming ultrapasse as fronteiras do bom senso. Portanto, recomendo cautela extrema ao assistir e, sobretudo, ao discutir tal conteúdo em público. A sociedade deve proteger seus princípios e não ceder a modismos passageiros que podem corroer a estrutura familiar.

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    Jocélio Nascimento

    outubro 12, 2025 AT 20:32

    É muito interessante acompanhar como o programa está estruturado em fases distintas.

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    Andressa Cristina

    outubro 13, 2025 AT 18:45

    🙌🏽 Mas não dá pra negar que ver quem tenta dividir o quarto vai ser hilário! 😂 Cada trio vai trazer um dinâ­mo diferente, e eu já tô imaginando as tretas de rotina. Essa mistura de baianidade com beats eletrônicos deixa tudo ainda mais picante! 🎶🌊

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    Shirlei Cruz

    outubro 14, 2025 AT 16:58

    O aspecto psicológico do programa, com a presença de Regina Navarro Lins, demonstra um cuidado inesperado. É fundamental que os participantes tenham suporte adequado para lidar com as emoções intensas que surgirão. Esse acompanhamento pode servir de modelo para futuras produções que abordem temáticas sensíveis.

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    Williane Mendes

    outubro 15, 2025 AT 15:12

    Ao analisar o impacto cultural de "Terceira Metade", percebemos uma clara intersecção entre mídia e sociologia contemporânea. O reality funciona como um laboratório social, permitindo observar a dinâmica de formas não‑monogâmicas em ambiente controlado. Essa exposição pode acelerar a normalização dos trisais, sobretudo entre gerações mais jovens que já demonstram abertura para relações alternativas. Além disso, o uso de linguagem inclusiva e a presença de especialistas conferem legitimidade ao debate, afastando-o da mera curiosidade sensacionalista.

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    Luciano Pinheiro

    outubro 16, 2025 AT 13:25

    Concordo plenamente! É fascinante ver como a produção mistura entretenimento com estudo de comportamento humano. Cada cena na mansão parece um experimento em tempo real, e eu tô adorando observar as estratégias de comunicação que surgem. Boa sacada, Globoplay!

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    caroline pedro

    outubro 17, 2025 AT 11:38

    Ao refletirmos sobre as implicações filosóficas desse reality, somos levados a questionar a própria natureza do amor e da identidade relacional. A escolha de dividir uma existência a três desafia a noção cartesiana de indivíduo singular e convida à concepção de um eu coletivo, onde os limites do self são fluidos. Essa experiência, ao ser transmitida massivamente, funciona como um espelho que devolve à sociedade suas próprias contradições entre tradição e modernidade, expondo a tensão entre o conservadorismo institucional e o desejo de autenticidade pessoal. Em última análise, o programa pode servir como catalisador de uma nova ética relacional, pautada no consentimento mútuo e na responsabilidade compartilhada, ao mesmo tempo que suscita debates sobre responsabilidade moral e a possível mercantilização de sentimentos.

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    Ismael Brandão

    outubro 18, 2025 AT 09:52

    É verdade, ponto; a abordagem que vocês descrevem oferece uma perspectiva inovadora; ela nos faz enxergar além das convenções; e isso pode ser muito enriquecedor! ;)

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    Andresa Oliveira

    outubro 19, 2025 AT 08:05

    Boa discussão, vamos acompanhar.

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    Luís Felipe

    outubro 20, 2025 AT 06:18

    A análise apresentada revela, de forma perspicaz, a relevância cultural do programa, destacando sua potencial influência sobre os padrões afetivos contemporâneos.

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    Gustavo Cunha

    outubro 21, 2025 AT 04:32

    Curti o visual da mansão, parece aquela vibe de filme indie que a gente curte nas férias.

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    Lucas Lima

    outubro 22, 2025 AT 02:45

    Sem dúvidas, a estética da produção, com suas imagens aéreas da costa baiana combinadas a cortes dinâmicos, contribui para criar uma atmosfera que vai além do mero entretenimento. Essa escolha visual reforça a sensação de isolamento e, ao mesmo tempo, de intimidade, facilitando a imersão dos espectadores nas dinâmicas psicológicas dos participantes. Além disso, o soundtrack, que mescla ritmos regionais com sons eletrônicos, funciona como um elemento narrativo que pontua momentos de tensão e alívio emocional, guiando a percepção do público. Tudo isso demonstra que o programa é pensado para provocar discussões mais profundas sobre amor, identidade e estrutura familiar.

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    Cris Vieira

    outubro 23, 2025 AT 00:58

    Observando a repercussão nas redes, fica claro que o reality está gerando um debate amplo sobre a flexibilidade das relações modernas.

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    Paula Athayde

    outubro 23, 2025 AT 23:12

    😤 Fora isso, não dá pra ignorar que esse tipo de conteúdo pode desencadear uma ruptura moral na sociedade, algo que eu jamais aceitaria. 😡

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    Ageu Dantas

    outubro 24, 2025 AT 21:25

    O programa parece ser mais um tapa na cara da gente, querendo achar alguma novidade pra tudo que já tem.

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    Bruno Maia Demasi

    outubro 25, 2025 AT 19:38

    Ah, claro, porque nada diz "sério" como transformar o amor em um reality‑show, né? Se fosse um estudo sério, teria outra roupagem, mas aqui é só entretenimento barato.

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    Rafaela Gonçalves Correia

    outubro 26, 2025 AT 17:52

    Eu vejo um padrão aqui: o streaming está colocando políticas de manipulação psicológica por trás de um retorno de clique, como se a população fosse uma massa fácil de programar. Enquanto eles exibem tri‑casais, o que poucos percebem é que essas narrativas podem ser usadas para desestabilizar a estrutura social tradicional, gerando um vácuo de identidade que facilita a inserção de ideias mais radicais. É como se o entretenimento fosse um disfarce para experimentos de controle comportamental, e a gente aceita tudo porque estamos distraídos com o drama das relações a três. Não seria coincidência que essas plataformas, ao mesmo tempo que falam de liberdade, estão herdando estratégias de vigilância que se alinham a agendas ocultas. Fiquem atentos ao que realmente está por trás das câmeras.

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