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20 reféns israelenses libertados após dois anos: acordo mediado por Trump

20 reféns israelenses libertados após dois anos: acordo mediado por Trump out, 13 2025

Quando Donald Trump, ex‑presidente dos Estados Unidos EUA anunciou o acordo de cessar‑fogo que libertou 20 reféns israelenses, a madrugada de 13 de outubro de 2025 ficou marcada como um ponto de virada no conflito que dura desde 2023. Benjamin Netanyahu, primeiro‑ministro de Israel, confirmou que todos os prisioneiros vivos foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e já estavam a caminho da Praça dos Reféns, em Tel Aviv. O grupo Hamas cumpriu a parte do acordo ao liberar os cativos, enquanto centenas de palestinos libertados de prisões israelenses foram enviados a Gaza em ônibus especiais.

Contexto do conflito

O ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortes israelenses, desencadeou uma ofensiva militar que ocupou grande parte da Faixa de Gaza. Desde então, o número de reféns contabilizado chegou a 251, dos quais 48 ainda estavam sob custódia do Hamas quando o novo plano de paz foi proposto.

A iniciativa, apresentada no fim de setembro de 2025, contou com mediação do Egito, Catar e Turquia. O objetivo era uma troca simultânea: reféns israelenses por prisioneiros palestinos e a devolução dos restos mortais ainda desaparecidos.

Detalhes da libertação dos reféns

A operação começou às 02h30 (horário de Brasília) e terminou antes das 06h, dentro do prazo estabelecido no acordo. A Cruz Vermelha Internacional coordenou a logística, usando ambulâncias blindadas para garantir a segurança dos 20 israelenses que ainda estavam vivos.

Testemunhas relataram abraços, lágrimas e gritos de alívio na Praça dos Reféns, onde milhares de familiares esperavam. "É como se um peso gigante tivesse sido levantado dos nossos ombros", comentou uma mãe de um dos libertados, ainda emocionada.

  • Data da libertação: 13/10/2025
  • Quantidade de reféns vivos libertados: 20
  • Organização responsável pela transferência: Cruz Vermelha Internacional
  • Cidades onde ocorreram as comemorações: Tel Aviv, Jerusalém e Haifa
  • Quantidade de palestinos libertados e enviados a Gaza: 78
Reações dos líderes

Reações dos líderes

Ao chegar ao Knesset, Donald Trump descreveu o dia como "um marco histórico, o fim de uma era de mortes e terror". "Fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa", enfatizou.

Benjamin Netanyahu destacou que o Oriente Médio entra em "tempos de paz", mas alertou que o desarmamento do Hamas ainda é um ponto crítico. "Esperamos que seja por bem; se não, infelizmente terá que ser mal", afirmou, citando o major Rafa Rosenstein, porta‑voz militar da fronteira de Gaza.

Desafios e próximos passos

Embora o acordo tenha trazido alívio imediato, ainda há questões pendentes: 28 corpos de reféns mortos permanecem desaparecidos, e o Hamas ainda não se comprometeu formalmente a entregar todas as armas. A Turquia anunciou a criação de uma força‑tarefa para ajudar na localização dos restos mortais, mas a entrega depende de acesso seguro ao interior de Gaza.

O plano dos EUA prevê uma retirada gradual das tropas israelenses, reduzindo a ocupação de Gaza de 75 % para 53 % do território. No entanto, o Exército de Defesa de Israel (IDF) mantém unidades prontas para qualquer violação do cessar‑fogo.

Análise de especialistas

Análise de especialistas

Especialistas em relações internacionais apontam que o acordo tem mais chances de sobreviver se houver um monitoramento multilaterlal robusto, envolvendo a ONU e a Liga Árabe. A professora de ciência política da Universidade de Haifa, Drª Liora Ben‑Yitzhak, alerta que "a confiança entre as partes ainda está em frangalhos; qualquer desvio pode reacender a violência".

Por outro lado, analistas de segurança veem o desarmamento do Hamas como o maior obstáculo. Enquanto o grupo insiste na continuação de suas estruturas militares, Washington pressiona por garantias claras, o que pode atrasar negociações sobre a governança futura de Gaza.

Perguntas Frequentes

Quantos reféns foram libertados e por quanto tempo estavam presos?

Foram libertados 20 israelenses vivas, mantidos em cativeiro por mais de dois anos, desde o ataque de outubro de 2023. Eles foram transferidos pela Cruz Vermelha Internacional na madrugada de 13 de outubro de 2025.

Qual foi o papel dos Estados Unidos no acordo?

O ex‑presidente Donald Trump liderou as negociações, apresentando o plano de paz em setembro de 2025 e mediando a assinatura entre Israel, Hamas e os países árabes envolvidos.

Ainda há corpos de reféns que não foram devolvidos?

Sim, permanecem 28 corpos de reféns mortos que ainda não foram encontrados. O Hamas comprometeu‑se a devolver os restos, mas a localização depende de acesso seguro às áreas afetadas em Gaza.

O que acontece se o Hamas não cumprir o desarmamento?

O major Rafa Rosenstein adverte que, caso o Hamas falhe em desarmar‑se, Israel poderá retomar operações militares, o que ameaçaria a estabilidade do cessar‑fogo.

Quais são os próximos passos para a paz duradoura?

Uma cerimônia de assinatura está prevista para o Egito, seguida por um monitoramento internacional do cessar‑fogo e discussões sobre a governança de Gaza, incluindo possíveis eleições e supervisão da ONU.

7 Comentários

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    Raphael Mauricio

    outubro 13, 2025 AT 23:26

    Depois de duas décadas de sofrimento, a notícia de que 20 reféns israelenses foram libertados parece um raio de luz num céu permanentemente nublado.
    As famílias, que há tanto tempo carregam o peso da incerteza, finalmente encontram um motivo para respirar aliviadas.
    O acordo, mediado por figuras internacionais, mostra que a diplomacia ainda pode sobreviver ao barulho dos tiros.
    Contudo, não podemos esquecer que ainda há 28 corpos desaparecidos, que pairam como sombras sobre qualquer celebração.
    Cada vida poupada tem o poder de transformar o futuro de uma geração inteira, ainda que o trauma persista.
    O Hamas, ao libertar os reféns, demonstra que ainda existe alguma margem para negociação, embora as demandas não tenham sido plenamente atendidas.
    A presença da Cruz Vermelha garante um mínimo de humanitarismo em meio ao caos, mas não resolve o problema estrutural da ocupação.
    Enquanto isso, as cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Haifa se enchem de cânticos, mas o silêncio dos que ainda sofrem é ensurdecedor.
    O papel dos Estados Unidos, especialmente de Trump, reacende debates sobre a influência externa nas questões regionais.
    A retirada gradual das tropas israelenses, proposta pelos EUA, poderia abrir espaço para uma autonomia palestina mais viável.
    Mas a falta de um desarmamento claro do Hamas deixa a paz em um estado de suspensão permanente.
    Analistas alertam que qualquer desvio do acordo pode catapultar a região de volta ao conflito aberto.
    Ainda assim, a esperança nasce nos olhos das mães que abraçam seus filhos de volta ao lar.
    Essa esperança, porém, deve ser acompanhada de mecanismos de monitoramento robustos, como sugerem os especialistas da ONU.
    Só então poderemos dizer que este momento marcante realmente representou o fim de uma era de mortes e terror.

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    Heitor Martins

    outubro 14, 2025 AT 03:00

    Ah, claro, o Trump salva o dia de novo, né? Só falta ele abrir uma loja de shawarma pra gente comemorar a paz com kebab de graça, cê acredita?

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    Anderson Rocha

    outubro 14, 2025 AT 07:10

    É triste ver como essas negociações são tratadas como um jogo de xadrez, enquanto famílias pagam o preço real e não tem fim pra esse drama.

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    Vania Rodrigues

    outubro 14, 2025 AT 11:20

    Israel jamais cederá seu direito a terra. 😊

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    Paulo Viveiros Costa

    outubro 14, 2025 AT 16:53

    Não dá pra ficar de braços cruzados enquanto crianças nascem em uma zona de guerra; precisamos agir agora e não esperar promessas vazias.

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    yara qhtani

    outubro 14, 2025 AT 23:50

    O processo de monitoramento multilateral inclui mecanismos de verificação baseados em SIG e protocolos de compliance que permitem rastrear violações em tempo real, garantindo transparência e confiança entre as partes envolvidas.

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    Igor Franzini

    outubro 15, 2025 AT 06:46

    A situação ainda é complexa, mas acredito q ue com dialogo tudo pode mudar.

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